São sempre salas e objectos aquilo que me rodeia. Salas cheias de tudo menos de gente. Só eu aqui estou. Sentado ou deitado. E de todas as formas possíveis eu tento fugir a essa situação. Livros. Computadores. Memórias. Fantasias. Tudo me serve para não cair no que sou e onde estou.
E o que sou? Um homem só, que não sabe ser de outra forma. E onde estou? Estou nesta sala como em tantas outras. E só eu estou aqui.
Não quero companhia de memórias por muito confortáveis que sejam. Hoje quero estar aqui. A sentir esta ausência de gente e a matar ideias reconfortantes que sem serem provocadas surgem para apaziguar o mal-estar de estar só.
A CORAGEM DE EDUCAR CONTRA OS BRUTOS
Há 1 dia
Sem comentários:
Enviar um comentário