sexta-feira, dezembro 18, 2009

A Prisão

Para que possamos falar de algo com objectividade e algum sentido de verdade precisamos pois de um conhecimento condutor de todo o raciocínio vigorante à comunicação.
Conhecimento esse que parte da experiência humana, experiência essa conseguida através de objectos e sentimentos. O tema que nos trago hoje é “A Prisão”, pois bem teremos então de recorrer ao nosso conhecimento para que primeiro a possamos definir. Delinear o nosso campo do que vamos conversar para que, faça-se saber, nos entendamos. Pois o que não falta neste mundo são desentendimentos, não concordará comigo? Claro que sim, mal entendidos, coisas de sua grande pequenez, “menisquices”, pequenos detalhes que por uma razão ou por outra não controlámos, ou, por ventura, grandes erros que dão voltas de 360º para que possamos apreciar bem o fiasco da ocorrência, o descontrolo que surgiu por aquela falta de controlo de que vos falo. Há que saber controlar, há que saber ser objectivo e directo. Mais que tudo, saber ser oportuno! Para quê falar quando não controlamos o campo do que se fala se sabemos que o mais provável é que nos enterremos, e nos enterrem mais fundo ainda?
E tu, meu amigo, se nada controlas ou nem sabes de controlo que falo, por favor afasta-te pois nesta conversa não poderás entrar. Ou queres que te enterre eu mesmo?
Há que ter medo e há que saber impor grande medo. Para que saibamos delinear com máximo rigor afinal o que estamos aqui a tratar.
Acrescente-se ainda, também, o respeito! Há que saber respeitar! Pois se não respeitarmos que controlo existirá? Que conversas seremos nós capazes de ter em tal anarquia? No que se tornaria este blog?!
Já pensou bem? Não pense mais, eu próprio lho digo: tornar-se-ia num cuspir no prato em que comemos.
Porque aqui não se criam prisões, cria-se liberdade. Porque aqui a regra é de todos e não é de ninguém.
Quebrem-se os taboos, fale-se do que não é falado, fale-se ainda sobre o que de nada temos certeza.
Porque o pensamento, esse, não tem prisões possíveis.

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