Sim! Ora essa! Mas que questão parva vem a ser essa que se me impõe por entre de mim para mim!? Que ousadia?! Eu tenho a certeza que sei! Que sei que sou!
Sei, também, que sou eu. De mim para mim, numa imensidão que poderá mesmo resumir-se essa a nada. Sei que só poderei realmente saber de certeza esta que de mim para mim falo, para mim. Sei que sou eu e ninguém mais ousarei ou poderei ser! Sim, eu sei-o! Admito-o! Contudo acredito! Sim, eu acredito! Mesmo sendo eu, de mim para mim, como quem se namora numa distância imenssa impossível de medir nessa condição mística, que, contudo, se junta num único fugáz movimento.
Sei que sou, mesmo que só eu o possa saber. De certezas outras não preciso, pois eu em mim jámais desacreditarei! Não, não o posso fazer! Enviar-me a mim para o abismo? Ao precipício? Cair no eterno, tão, tão sómente só. De nada se compõe já que é solidão pura, que de certeza, pois claro, carece. Quase que chora por certeza. Num grito ruin que vem da entranha da criança que viu nascer que agora teme por morrer, só. Que é adulto na sua infância eterna, mas que, contudo, não faz vencer, que não se engana forte o suficiente! O quanto é preciso para que se forge nos calabouços desse abismo que para mim não quero, a certeza.
Se é para ser eterno, se é para o ser sozinho, que seja com a companhia da certeza.
Sem comentários:
Enviar um comentário