Todos os dias tomamos escolhas que vão diferir em torno da nossa personalidade que temos vindo a construir e que arrastamos conosco em perpetua construção até morrermos.
Mas de todas as escolhas que possamos vir a tomar há que se torna, se me permite, um pouco comercial. Pois esta escolha é vendida pelas massas, que ao mostrarem males que vendem e nós compramos, aliás, até porque de bem não somos nós entendidos já que prazer de ler sobre ele raramente encontramos, não é verdade? Ao mostrarem esses males estão-nos passivamente a implicar uma opção: principalmente movidos pelo nosso poder de empatia, sentir frustração e procurar como ajudar, ou, como acontece na maior parte das vezes, passar os olhos na desgraça que já é hoje como que uma pequena doze da nossa droga favorita para que estejamos felizes no nosso dia-à-dia, e seguir em frente como que se aquele momento não existisse. Uma coisa muito nossa que gostamos de fazer em privado no nosso pensamento.
A escolha do viver no sonho ou na realidade. Há quem prefira deturpar a sua própria consciência e viver na alegria cega. Há também quem escolha manter os pés firmes na terra sangrenta.
Sem que o pessimismo vire regra, podemos sempre com maturidade desafiarmo-nos a nós próprios e aos nossos neurónios. Aceitar pequenos desafios mentais, para que afinal tenhamos a certeza do "eu penso logo existo" que tem de existir em cada um de nós. Sim tem. Acredite que se pensa que este não é preciso, tem os dias contados para mudar de opinião até que o mundo lhe caia em cima em bruto.
E que se faça bem claro, bastante claro mesmo, que verdades absolutas nunca serão mais que meras criações.
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